O gerenciamento dos custos, mesmo em uma pequena ou micro empresa industrial,  precisa estar suprtado por eficiente gestão industrial.

O livro aborda os seguintes tópicos da Gestão Industrial: 

• Desenho do produto;
• Lista base do produto;
• Layout da fábrica;
• Tempos-padrão;
• Rotinas de fabricação;
• Carga de mão-de-obra;
• Carga de máquinas.

Desenho do produto 

O desenho de um produto é um documento imprescindível dentro de uma organização industrial de qualquer porte. Portanto, toda empresa que aspira ao crescimento deve ter desenho de seus produtos, mesmo que seja apenas um croquis.

Os desenhos ou croquis originais devem ser organizados e guardados cuidadosamente, devendo ser fornecidas cópias deles ao pessoal operativo, para a correta execução de cada operação fabril.

Lista base do produto

É um instrumento gerencial muito útil que retrata a composição do produto, relacionando os seus componentes, com suas respectivas quantidades e especificações técnicas e comerciais.

Geralmente elaborado por pessoal técnico, é utilizado pelas pessoas responsáveis pelo planejamento e controle da produção, pelas compras e pela montagem do produto.

Layout da fábrica

A fim de melhor compreender a sequência industrial, deve-se elaborar um layoutsimplificado da fábrica (caso ainda não exista), indicando a posição de cada máquina e o seu respectivo número operação no processo produtivo.

Tempos-padrão

Desde a segunda metade do século 19 o tempo-padrão vem tendo grande importância no processo industrial. É elemento básico para a definição de diversos parâmetros, dentre esses a quantificação dos custos e a definição do preço de venda.

Tempo-padrão é o tempo gasto por um operador de capacidade média, trabalhando em ritmo normal na realização de cada etapa do processo produtivo, mensurado no chão de fábrica.

Existem estudos e critérios técnicos para a definição dos tempos-padrão que indicam que devem ser seguidos os seguintes passos:

a) Subdividir a operação em atividades elementares; 

b) numerar e nomear as atividades; 

c) cronometrar o tempo de cada atividade; 

d) calcular o tempo médio; 

e) definir o fator de ritmo; 

f) definir a tolerância; 

g) calcular o tempo final; 

h) calcular o tempo-padrão. 

Rotina de fabricação 

A rotina de fabricação (ficha de operação) é um roteiro completo para fabricação de cada componente do produto (estante, neste caso), contendo a identificação da máquina, o número e a descrição, bem como o tempo-padrão de cada operação do processo fabril, medido conforme explicado anteriormente. Nos casos em que não seja possível medir os tempos-padrão (caso de um novo produto, por exemplo), podem-se adotar valores estimados, com base na experiência, e fazer a confirmação, medindo na prática, oportunamente). A rotina de fabricação deve ser elaborada para cada peça.

Na microempresa, o documento rotina de fabricação deve ter pelo menos duas vias. Uma via deve ficar no escritório, com a coordenação da produção, e a outra, devidamente acondicionada em envelope de plástico transparente, deve ser anexada a cada máquina ou equipamento em que a peça for trabalhada, para informação do operador.

Carga de mão-de-obra;

É a determinação da quantidade de pessoas necessárias para a fabricação de determinado produto. Sua base fundamental são as rotinas de fabricação e o programa diário de produção.

Carga de máquinas.

É a determinação da quantidade de máquinas necessárias para a fabricação de determinado produto. Do mesmo modo que para a carga de mão-de-obra, sua base fundamental são as rotinas de fabricação e o programa diário de produção.

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